1 de dez. de 2011

Peraí... 2011 tá acabando? - Participação na blogagem Meme das Antigas


Há um ano eu sequer imaginava o que me esperava:
Momentos tão lindos, ricos, cheios de emoção
Se eu disser que foi fácil, mentirei. Foi e está sendo um ano
Que me parece atrás de mim, cobrando, querendo
Exigindo – mas, eu não me rendo.
Amo assim mesmo. Ahhhhh, o amor!
Isso eu senti bastante durante todo o ano
E sei que ainda sentirei neste finalzinho
Em que as cobranças de presenças, abraços
aconchegos são muitas e muito bem-vindas.
Ele - o amor - veio de todas as direções
Parecia um bombardeio de emoções
Intermináveis e certeiras – fraternais
Ou não, sempre presente desde o amanhecer
Sob cantos de bem-te-vis, eu abria os olhos
e já o sentia tão perto. Até o anoitecer, eu
dormia com seus sonhos doces, com perfume
de desejos e gostinho de quero mais...
A saudade por perdas mudaram de cor,
jamais incolores ou transparentes, apenas
um pouco menos vibrantes nesse coração
sempre tão ávido por um bater descompassado.
Meu coração entra em ebulição facilmente,
Ora por um grande amor sedento de calor,
Ora por uma enorme perda que se banha
Em lágrimas e tristeza que se vai logo
Pelo caminho das lembranças do sorriso
De quem foi e quem sabe nos encontraremos
De novo?

Assim ele está indo embora – um ano inesquecível
Pródigo, infantil em seu recomeço e maduro
No Adeus que dará entrada a um ano Melhor.

2012 vem aí!



" Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
 muda-se o ser, muda-se a confiança
 todo o mundo é composto de mudança,
 tomando sempre novas qualidades.
 Continuamente vemos novidades,
 diferents em tudo da esperança;
 domal ficam as mágoas na lembrança,
 e do bem (se algum houve), as saudades."
                        Luís de Camões, Lírica


26 de nov. de 2011

Meme das Antigas II Versão 2011


Apesar da minha falta de tempo, neste momento, resolvi participar desse "Meme das AntigasII - versão 2011" do meu amigo querido Max Reinert, que mantém seu blog - Pequeno Inventário de Impropriedades em belíssima atualização. Eu poderia escrever uma página inteira sobre este menino que embora tão jovem rico em talento e sabedoria das letras e criatividade. Espero conseguir acompanhar o pique dos atuais blogueiros, porque me sinto fora de forma e foco atualmente.

Vamos ás regras!

A regra principal é responder a todos os itens abaixo e, claro, se divertir!!! O tamanho do post fica da necessidade, vontade, estilo, preguiça de cada um e obviamente, pode ser intercalado com outras publicações dentro da temática de cada participante.

Para  participar:

 1) Fazer um post no seu blog/tumblr divulgando o Meme;

 2) Usar o selo deste post ("right click" e "save as") e linkar o Pequeno Inventário;

 3) Deixe o link do seu blog nos comentários, para que eu possa adicionar no final de cada postagem todos os que eu ficar sabendo que está participando (Sugiro que todos façam isso também e vamos ver com quem nos conectamos...)

 4) Fazer os 15 posts propostos abaixo e postar nas datas sugeridas...

 5) Se divertir escrevendo e lendo os posts dos "coleguinhas"!!!


Início: 01/12/2011
Final: 31/12/2011
Prêmio: nenhum

Segue abaixo os temas e as datas (sugeridas) de postagem! Mãos à obra!!!!

Dia 01/12 – Peraí... 2011 tá acabando?

Dia 03/12 – Mas 2011 ainda não acabou, ainda vou tentar...

Dia 05/12 – Meu filme preferido em 2011

Dia 07/12 – Meu site/blog preferido em 2011

Dia 09/12 – Um vídeo do YouTube em 2011

Dia 11/12 – Meu livro favorito em 2011

Dia 13/12 – Minha música favorita em 2011

Dia 15/12 – Meu melhor e meu pior dia de 2011

Dia 17/12 – Em 2011 eu pela primeira vez...

Dia 19/12 – Em 2011 eu pensei em fugir para...

Dia 21/12 – Em 2011 eu tentei...

Dia 23/12 – Em 2011 eu consegui...

Dia 25/12 – O bom de 2011 foi...

Dia 27/12 – O problema de 2011 foi...

Dia 29/12 – Uma foto minha em 2011

Dia 31/12 – E 2012?

1 de out. de 2011

Despertando


Acordo e vejo à minha frente uma nesga de sol a deitar-se na cortina de meu quarto. Talvez tentando aquecer o frio Deixado, por mero engano, de uma ternura, que se faz presente, ainda naquele frio lugar.


O calendário sacode-me e percebo a chegada de mais uma estação. Há no peito um sentimento que se fortalece as estações. Na brisa do amanhecer, uma esperança qualquer, que não se despede do meu ser, embora todas as possibilidades acenem que sim.


Em algum lugar, ainda mora um sonho, como se ditasse outra vez, versos de minha história, transcrita pela realidade e pelo grito da razão.  Longe de mim a calmaria, a quietude. Emanciparam-me da serenidade, tão anunciada com a tal maturidade. Meus passos incertos, jamais souberam caminho que se apresentava para “o seguir em frente”. Nem ao menos sei se meu objetivo era chegar.



Como poderia eu ser ganhadora? Acalentava-me a acariciar do vento, a flor que caíra ao chão sem dono, sem contar o tempo, apenas o prazer que aquela imagem me propiciou.

Esperavam de mim, que eu vencesse, mesmo fora dos padrões convencionais. Pequei. Sim pequei, quando escolhi não desagradar o meu sentir, dei vazão ao pulsar e apelos do coração. Amadora, sempre, não questiono emoções, vivo delas e por elas.



Entendo pouco de comportamentos lineares, exatos, com fórmulas. Eu tentei juro, mas minha natureza liberta, não condiz com tamanhas regras de sentir, de comportar, de sufocar.


Minhas palavras nunca souberam esconder o segredo de um amor, quando me habita o corpo, a alma, o sonho. Nunca entendi o porquê deixarem tantos nós no coração. E eu, com esta mania esquisita de falar do que sinto pelos lábios, mãos e olhares. E eu, com esta forma estranha de dar reconhecimento do que sinto e por quem sinto. Sempre foi inútil querer silenciar minhas confissões, mesmo se questionada sobre a certeza de um amor.


Como se o amor tivesse que ser testado, discutido, dimensionado, verbalizado e não apenas sentido. Parece que saber de sua existência não basta. Talvez seja por isto que grande parte de nós, sequer desconfie o que é viver um grande amor.


De uma forma ou de outra, a expressão do que sinto fica meio desajeitada, desencontrada de um mundo pra lá de “liberal”, ainda preso a preceitos deste mundo. E como se não bastasse, ainda flagrei-me poeta. Mas quase sempre, a palavra me parece carente de sentido para compreender minha ignorância no universo da emoção.


MNilza
Texto postado em 28/12/2005


28 de set. de 2011

Há Amor em Mim - Participação na blogagem da Elaine




Um Amor que corre nas veias e ferve
somente resfria quando adormece em meu peito.
Assim, é o amor que vai dentro de mim.
Não me vejo morna em quaisquer circunstâncias.
Tantas vezes me pergunto se não haveria
um cantinho em meu coração,
onde habitasse uma racionalidade
mais coerente com um mundo
distante de sentimentos nobres...
A resposta é contundente, tal qual o calor
sempre presente em minha pele: - Não.
Não existe chance para mim.
Estou fadada a morrer de amor,
morrer por amor e para ele.
Acho que não quero vê-lo escapar entre meus dedos.
Quando creio estar centrada nesse tal
racionalismo de que tanto falam,
eis que me percebo cheia de amor.
Perdida nas ruelas das veias mais altas
entornando o caldo e chutando
o balde da razão outra vez.
Lá vem ele cheio de bossa em sua supremacia
Às vezes em sorrisos, outras em lágrimas
Nunca triste – meu amor não se permite tristeza.
Harmônico em sonhos belos, brigão como um herói.
Ele entra e se instala. Avisa que veio e vai demorar
Que eu prepare o leito, o perfume, as vestes, pois ele é vaidoso.
As danças. Ah, as danças!...
É um verdadeiro bailarino capaz de assistir ao raiar do sol.
Incansável e lutador ele me vence com proeza.
Viajante e conquistador distribui promessas em sorrisos.
Diante dos palpitares de emoção, desliza no banho fresco
Nos beijos ardentes, insinuantes abraços  
Que me levam às loucuras de um amor eterno
até a próxima parada, até uma próxima vez – logo.

Parabéns pelo blog e pela iniciativa Elaine!


24 de set. de 2011

Pensar em ti

Faz-me pensar em ti, como algo infinito
Como poucas vezes pensei sobre outro
Conheço-te pouco, por mais que tente,
nada sei de ti e sobre ti...




As tentativas de chegar-me a ti, frusta-me.
Faz vazio o meu ser, perceber teus anseios e ilusões
Torna-me incansável andarilha em busca de tua alma,
Somente refletida nas razões do teu olhar,
e sempre intangível como a madrugada,


Imenso como o céu translúcido,
Cintilante como a estrela do sul,
Imponente como o sol que reluz na pedra.
Assim, permaneces indecifrável e tão amável.
Tens a mesma claridade, que ilumina e
Envolve os mistérios que nela se fundem.


E mesmo sem saber de ti, cada vez mais te quero.

A lua, o sol e você




28 de ago. de 2011

Uma grande Mulher



É fundamental que se acredite que o sonho é possível.
Que seu céu e chão são seus maiores limites.
O tempo passa e não é somente para criar barbas
Deixar seus cabelos brancos e em sua pele rugas
que o tempo fez em sua homenagem – somente em sua...
Não há sofrimento desde que você o faça alimentar a sua coragem
Quero falar de pessoas que não usam esse tempo como escudo,
arma para lamentações e tristezas.
Quero falar dessa mulher que já é avó, venceu seus anos de trabalho
E hoje pode desfrutar de seus dias para sorrir e se fazer amar.
De uma mulher que vence desafios, destemida, que voa pelos ares
Na busca de liberdade, de prazer e felicidade – de um poder-ser
ilustrado pelo amor ao próximo, pelo carinho permeado pela força
e competência em todos os segmentos de sua via.
Hoje, essa mesma mulher dança, sorri e nos envia frases assim:



“Para quem não conhece, este era o meu professor de dança solta e que, por questão de horário, fui obrigada a deixá-lo. Sonho em retornar quando largar de vez o meu trabalho que já está bem próximo. Gente, vcs não podem imaginar como é gostoso fazer este tipo de aula e ainda mais com ele, que é animadíssimo e tem um astral fora de série. Divirtam-se com a entrevista.” Cel – Celina Studart de Lavander – bibliotecária há mais de 25 anos

Uma das poucas verdades absolutas é a fé e a perseverânça.
Não se perca procurando outras.
Mnilza
Ago. 2011

23 de ago. de 2011

Paixão Escrava


Dos amores que tive e
em mim estão ausentes
O que sinto por ti escondido,
carente, vaga em tua indigência,
indiferente vivo a querer-te.

Desprezado ao relento, imenso.
Transforma-se em tormento.
Diante de um ódio aparente,
Fere-me com tua arma
e me deixa impotente!...

E por mais que eu tente
Não renego o sentimento
palavras saem da boca
a alma não sente e
o coração desmente.

Buscando a mansidão
A calmaria em meu coração
Torno-me ridiculamente
Escrava dessa paixão.


Postando em maio de 2006






14 de jul. de 2011

Ondas de desejo




De maresia se faz metade de minha alma.
Inquieta, sombria e nostágica.
Há na maré cheia, um vasto clamor
Insaciável, sem bem algum.
E é porque as tuas ondas, desfeitas pela areia,
mais fortes se levantam outra vez.
Após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
Uma fresta de luz me faz
Sentir tua presença, e nela o calor
Do desejo que sinto por ti.

19 de jun. de 2011

Minhas palavras surgem com som dessa música.
O grito é surdo, eu sei – se sei...
Mas, a voz que cantarola dentro de mim é clara
como o sol que brilha em minha janela.
Os donos das vozes que saem da pequena caixinha de som
talvez, sejam além de lindas - bregas.
Não sei sobre os outros adjetivos
que haverão de lhes dar, entretanto, fazem meu ser
repensar sobre os valores que tenho dado:
às pessoas, ao ar que hoje respiro, ao coração que
às vezes bate mais do que deveria,
aos amigos que me fazem sorrir numa mesa de bar,
aos flertes que me fazem crescer o ego,
aos galenteos, elogios, críticas, às dores que esmagam
E encobrem o que há de melhor em mim – a amizade
o respeito e o amor, que devo e deverei sempre
nutrir por mim mesma e pelo próximo.