23 de ago. de 2011

Paixão Escrava


Dos amores que tive e
em mim estão ausentes
O que sinto por ti escondido,
carente, vaga em tua indigência,
indiferente vivo a querer-te.

Desprezado ao relento, imenso.
Transforma-se em tormento.
Diante de um ódio aparente,
Fere-me com tua arma
e me deixa impotente!...

E por mais que eu tente
Não renego o sentimento
palavras saem da boca
a alma não sente e
o coração desmente.

Buscando a mansidão
A calmaria em meu coração
Torno-me ridiculamente
Escrava dessa paixão.


Postando em maio de 2006






Um comentário:

SAM disse...

Querida amiga,

O poema é lindo e revela as verdades de uma paixão escrava. A paixão desatina pela força da intensidade do sentimento que pode escravizar. Mas a sensatez nos diz que tal como a duração rápida de uma paixão, seja igualmente breve o cativeiro.


Beijos com carinho M Nilza!