Vivemos hoje sobre sob a linha tênue entre o correto e o incorreto em questões ambientais. Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos a poluição da terra, da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns países e certas regiões alcançam níveis de poluentes que provocam deformidades e problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais e até mesmo aos que não residem ali.
Como tudo o que se faz aqui, nesta enorme bolha, reflete obrigatoriamente em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, acabaram forçando a nós homens a repensar nossa forma de se relacionar com o planeta. Isso reforçou a criar e a fomentar uma consciência de que algo deve e precisa mudar.
E a essa mudança de mentalidade e comportamento diante de fatos tão significativos, deu-se o nome de sustentabilidade. Entretanto, não bastava que ficasse apenas no âmbito de pessoas ditas como físicas e sim fundamentais, que acontecessem num amplo modelo e para isto alcançaria às empresas, o ramo empresarial.
Muitos casos eu poderia citar aqui, mas vou ressaltar a BOVESPA que criou um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve.
A sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas. Isso porque muitas corporações associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operação e nos preços de venda. Aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre as empresas. Fundamental se torna que, nós os consumidores, compremos a idéia e façamos uma grande promoção de esclarecimento e de cobrança consciente. É crucial que tenhamos consciência de que disso depende a própria sobrevivência.
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