30 de jun. de 2010

Blogagem Coletiva - Contador de Histórias

CONTADOR DE HISTÓRIAS DE JUNHO:
ASSUNTO:Amor.
TÍTULO: NA Mira do Cupido.
Iniciativa da Raquel Machado


Acho que eu deveria iniciar este post assim: era uma vez... Mas, não sei contar histórias dessa forma, gosto de escrever em versos e nem sei se sai do foco da blogagem. Porém, está aí minha particição. Parabéns Raquel por mais esta iniciativa.



Sempre escondido, com dentes afiados
ali está o cupido, à espreita, em pé ou sentado
Vigilante, esperto e com seu com ar atrevido,
em seu objetivo certeiro e determinado.
Ele menino, com ar ingênuo, aspira

e transpira graça sem parceiro,
ninguém o ultrapassa.
em sua plenitude perfeita
lança e alcança com sua flecha,
corações vazios, esperançosos.
Ó cupido!
Tão cheio de prazer
Olha-te ao te ver surpreso.
Ri ao te ver em desgraça.
Ironiza quando te percebe feliz.
Ó cupido, diga o que foi que lhe fiz?
Vá e me deixa em paz.

25 de jun. de 2010


Corações cronologicamente diferentes,
Mentes fixas em pensamentos distantes
Mãos ávidas por carinhos e aconchegos
Braços fortes a espera de um abraço
Pés em busca de caminhos e traços

21 de jun. de 2010


Se um dia entrares em minha vida
Que venhas de mansinho,
tal qual aves que pisam leve.
Existem feridas e podes
tocá-las sem querer.

Cuide para que seja lavada minha alma
Toque-me como se dedilhasse
O amor na mais bela canção.
Faça de conta de sentes enorme paixão.
Assim, estamparei no rosto
A beleza da simplicidade,
O amor que sinto sem troca e esperança.
O sorriso que preciso sorrir de novo.
E só tu deténs o passe do sonho
Que me desperta às noites
e alimenta o melhor dos meus dias.

13 de jun. de 2010


Ver-te assim, com um leve ou escancarado sorriso
Faz-me perder o fôlego, por horas a fio!
Sem pressa, o relógio perde-se em ponteiros loucos
Nas fantasias quando te imagino dormir
Ao som das canções que sopro em teus ouvidos.

Sentir-te quando me abraças em largos braços
Como se me engolisse em teu âmago
Acolhendo-me em paixão e desejos
Num leve sussurro quente que me incendeiam
Em momentos inesquecíveis e escassos.

Provar-te o beijo a desnudar a alma sem pudor
Nessa doçura única que vem de ti
E do universo de carícias espreitadas por nós
Diante da cumplicidade que trocamos em olhares
Finjo não perceber que os minutos somem no ar
E em breve sumirás nas sombras de corredores
Longos, frios, indefinidamente sem rumo.

12 de jun. de 2010

Fotografia by Aline Sena

Por ti serei eternamente atenta.
Nossos laços serão unidos
Pela ternura e afetos jamais esquecidos.
Importa pouco se por aqui ainda estão,
vindos do céu, ou do chão -
A poesia ou cântico que para ti criei
E nesta data te ofertei!
És tu, meu eterno namorado,
Entre chamas, ou no silêncio
da tua ausência, eis
meus versos apaixonados!
Sem data, caminho ou vencimento,
Foi em ti que tantos encantamentos
Descobri e vivi, renasci e até morri.
Do sol, espero renascer
Da luz intensa recebo o amanhecer!
Alimento a esperança e a ilusão
Que jaz de teu corpo inerte.
Na convicção de te amar até morrer!

3 de jun. de 2010


Fiquei meses sem escrever.
Passei semanas sem aceitar.
Gastei horas imaginando a razão.
Levei minutos para compreender.
Então, olhei para as estrelas.
Imaginei você. Vi teu olhar,
naquele mar de pontos brilhantes.


De repente, quando já podia escrever.
Parei e sozinha na noite - Chorei.
Não estavas aqui.
Foi por tua causa que parei de escrever.
As letras não se unem,
Palavras se apagam no tempo.
Não chegas a meu livro.
Apenas a esperança resta.
Grita e clama por teu corpo.


Quem sabe, em breve, eu sonhe.
Quem sabe, de repente eu viva.
Talvez eu dedique um poema a ti.
Quem sabe eu te convença deste amor
Absurdamente sem limites.