11 de mar. de 2010

Sem fim

Talvez eu pudesse recomeçar,
Talvez eu seja capaz de começar várias vezes.
Talvez eu seja capaz de (re) amar,
Talvez eu consiga ser o que tentei ser.

Muitas vezes eu não ando,
Calo-me, não ouço.
Mas, nesse momento percebo
Que te amo ainda mais.
Muitas vezes ando demais,
Falo e escuto demais.
Novamente é em ti que penso,
É a ti que eu quero.

Há contradições por todo meu ser.
Às vezes sorrio quando todos estão sérios.
Nada é capaz de calar a voz que grita
E agita meu coração.
Deixa-o inexplicavelmente sem direção.

Sem caminho e perdida em mim mesma,
Entrego-me aos teus domínios,
Seguindo seus passos por trilhas
Desconhecidas, inesperadas sem fim.
Mas, o que fazer se não aprendi
Esse caminho sem ti?
Sigo, tropeço e tantas vezes bailo.
Num sentimento que me tira do sério,
Transformando-me em cada passo,
Com sorrisos e esperanças sem causa
Num amanhã que breve aconteça.

Postado em 20/05/2006.

4 comentários:

Ju Fuzetto disse...

Perfeito demais!!

Beijos

Sandra Gonçalves disse...

AS vezes mergulhamos em nossa alma em busca de respostas, e quase na maioria voltamos sem elas.
Lindo e reflexivo poema. Bjos no coração!

Daniel Savio disse...

Não devia ter dificuldades para re amar, entendeu menina?

Ficou bonito.

Fique com Deus, menina M. Nilza.
Um abraço.

angela disse...

É dificil reaprender a andar sozinha sem seu amor. Não sei o que lhe dizer.
Lindo seu poema e sinto muito o que lhe inspirou.
beijos amiga