23 de set. de 2009

Ela


Ela se esconde atrás da sombra
Num deserto de pessoas sem amor
Na ausência da firmeza de alguém
Tão presente que se faz sumir
Diante de esperanças inexistentes.
Esconde-se em volta do desequilíbrio
Do pseudo-amante que apenas engana
A si e a todos que cruzam seu caminho
Ela é a mãe de quem se deita
No leito da vergonha, na rede,
Na brisa, no vento soprando inverdades
Vindas do pó dessa frondosa árvore
Nascida e nutrida por falsas ideologias
Curtida na dor da boa-fé
Conservada no caráter de quem
lhe estende a mão e opta
pela companhia da paixão
E se encontra nos braços dela
A solidão.

3 comentários:

Daniel Savio disse...

Aff, espanta este maus pensamentos, sem um amante talvez, mas sem amigos nunca (mesmo o que somem e aparecem, sendo que volta a sumir de novo)...

Hah, poesia bonita, mas um pouco triste para mim.

Fique com Deus, menin M. Nilza.
Um abraço.

angela disse...

M.Nilza
Que triste!
beijos

Marcone França disse...

Realmente triste o poema, mas assim é a solidão. A vida tem dessas coisas.
Abraço!