Ela conheceu alguém que se disse do interior, contava longas e lindas histórias. Era um belo contador de histórias. Até aparecia em revistas, em telas.
Atrás de cortinas de personagens múltiplos, alegres, ou tristes.
Durante muito tempo ela acreditou nesse belo e formoso contador de histórias, havia sonhado, inclusive com um texto a ser levado aos palcos, com falas de atores de verdade, ainda que fosse da vida. Eram belas palavras e contos, tantas histórias que traçavam um paralelo entre a infância e seus atuais dias...
Mas o tempo passou e seu coração já sentia dor e não alegria pelas histórias que ouvia com tanta atenção, as palavras soavam duvidosas e a esperança se transformou em angústia; o céu já não tinha cor.
A paciência ela não perdera, sentenciava-se ao ouvir histórias outras que se desfaziam com a veracidade que saltava dia-a-dia. Numa reação adversa buscou ensinamentos pelas calçadas, usou todo seu carinho na direção mas acertada e salvou sua fé pela vida.
Ainda que ela soubesse escrever tão bem e conhecesse todas as coisas e os homens, ainda assim não lhe responderia tão bem como a formação do poema que segue:
Atrás de cortinas de personagens múltiplos, alegres, ou tristes.
Durante muito tempo ela acreditou nesse belo e formoso contador de histórias, havia sonhado, inclusive com um texto a ser levado aos palcos, com falas de atores de verdade, ainda que fosse da vida. Eram belas palavras e contos, tantas histórias que traçavam um paralelo entre a infância e seus atuais dias...
Mas o tempo passou e seu coração já sentia dor e não alegria pelas histórias que ouvia com tanta atenção, as palavras soavam duvidosas e a esperança se transformou em angústia; o céu já não tinha cor.
A paciência ela não perdera, sentenciava-se ao ouvir histórias outras que se desfaziam com a veracidade que saltava dia-a-dia. Numa reação adversa buscou ensinamentos pelas calçadas, usou todo seu carinho na direção mas acertada e salvou sua fé pela vida.
Ainda que ela soubesse escrever tão bem e conhecesse todas as coisas e os homens, ainda assim não lhe responderia tão bem como a formação do poema que segue:
[...]Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade
de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro;
centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros
e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível
vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder,
a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar
sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber morrer.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar,
ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer
a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue
receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda...
o acerto e o erro...
o triunfo e a queda....
... a vida e a morte.
Trecho do texto
" Medo de Perder ", de
Antônio Roberto Soares
5 comentários:
Belo poema; bela história. Pena que ela nem sempre soube separar ficção de realidade.
bj e ótima semana
Sinto que a imaturidade que há em mim em saber perder e errar é o que mais me faz sofrer...obrigada pela msg.
Beijos e ótimo finde.
Sinto falta das visitas!
Olá amiga
Vi que pisou em meu chão e que por lá plantou palavras boas.
Coração grato pela visita lá em casa!
Espero que retorne, pois sua presença é desde já e desde sempre bem vinda.
E o amor, ah o amor... sempre vem acompanhado de surpresas!
Meu beijo pra você!
Abraços, flores e estrelas...
Nilza,
Ganhei o dia e fiquei mais sábio depois de ler o seu post.
Obrigado por tomar a minha mão e trazer-me aqui... Obrigado...
bjs,
Pedro
Belo texto, mas quem era este habil contador de história?
Fique com Deus, menina M. Nilza.
Um abraço.
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