12 de nov. de 2009

Para quem eu não tiro o chapéu?






Da expressão “de se tirar o chapéu”




SIM



NÃO???



Expressão popular que significa: fato extraordinário, que merece uma homenagem; coisa digna de admiração. Como surgiu a expressão Quando algo ou alguém nos causa admiração, é espantoso ou surpreende, dizemos que é de tirar o chapéu. A expressão, que chegou ao Brasil, trazida pelos portugueses, remete aos hábitos da corte francesa do século 17.


Na época de Luís XIII (1610-1643), as pessoas já se saudavam com o chapéu. O protocolo foi formalizado no reinado de Luís XIV (1643-1715): ele decretou que o chapéu só podia ser tirado da cabeça em ocasiões especiais. Segundo Deonísio da Silva, autor de “De Onde Vêm as Palavras”, os cumprimentos eram feitos com um toque na aba, erguendo o chapéu um pouco, tirando-o da cabeça ou levando-o quase ao chão. Quando mais importante a pessoa, mais o chapéu se afastava da cabeça.



Quando os membros da corte portuguesa se transferiram para o Brasil, em 1808, e tinham dúvida sobre as normas de conduta em determinada ocasião, perguntava-se - se ela era de se tirar o chapéu.



Saindo do caminho das letras e explicações tantas vezes evasivas, estamos aqui para dizer PARA QUEM EU NÃO TIRO O CHAPÉU, proposta de tema da talentosa e criativa Raquel Machado do blog Ideias de Milene.



Infelizmente, nos últimos tempos tenho optado por muitos “NÃOS” e este será mais um, ou seja, um não novo, atual.


Não tiro o chapéu para AS PATOLOGIAS E ANÔNIMOS VIRTUAIS


A Internet é um vasto mundo novo que se abre com novas perspectivas e possibilidades, mas ela também traz incertezas e perigos sobre as conseqüências de seu uso. É claro que advento das novas tecnologias, especialmente internet, é importante, e não se pode ignorar o processo de transformação pelo qual passamos, mas ele traz riscos, pois se trata de uma nova forma de interação humana, uma que deu dimensões nunca antes vistas para a sociabilidade. Dimensões que podem chegar a extremos.


Nesse campo, ocorrem encontros e contatos, a socialização humana reflete nas novas possibilidades. Em conseqüência, temos um desvio de atenção, o mundo material parece cada vez menos importante e relevante em prol do que é virtual.
Numa verdadeira desordem do campo obsessivo-compulsivo, o uso patológico da internet é a perda de controle do uso da rede e pode causar inúmeras conseqüências

e complicações nas mais diversas áreas. Entre os sintomas do uso patológico de internet estão isolamento social, conflitos com a família, divórcio, além de fracassos no mundo fora da internet, como perda do emprego ou falha acadêmica, assim explicam os especialistas.
O computador é usado para compensar por sentimentos de solidão, problemas no casamento e trabalho, pobre vida social e problemas financeiros. A internet modificou o desenvolvimento dos relacionamentos íntimos. A mediação do computador pode ser positiva para construção de novos relacionamentos, mas ela rompe com o contato e a atração física, necessários para o relacionamento amoroso. Na rede, idade, aparência caráter são facilmente alterados, sendo esse um dos fatores da pseudo-intimidade e da dubiedade desses relacionamentos. Nada é o que parece, o que contribui para o isolamento social dos que são dependentes. Esse quadro ocorre por se acreditar que o mundo virtual é um contraponto ao mundo material, ou seja, pensando-se na virtualidade como o alívio contra a desesperança, a tristeza, a frustração, a insegurança. Este fenômeno é facilmente resolvido quando encontramos pessoas que além do virtual existe para seu “virtual-locutor” também na vida real.


Existem grupos maravilhosos que se encontram com freqüência e todos se dão muito bem, desenvolvem relacionamentos amorosos ou simplesmente de amizade duradouros provando que são possíveis sim amores e paixões surgidas nas telinhas dos computadores.
Em contrapartida, temos os pequenos ou grandes monstros que fazem da vida de algumas pessoas um verdadeiro inferno. Já fui vítima de algumas e percebo que muitas pessoas preferem se afastar do mundo virtual a se expor, correr perigos e perturbações. É muito comum encontrarmos apelos e textos com indicações de terem sido vítimas desses seres que se mostrassem os rostos talvez recebessem o tratamento merecido.


Por essa razão eu NÃO TIRO O CHAPÉU PARA OS ANÔNIMOS VIRTUAIS
.

9 comentários:

Anna e Cesar disse...

Olá, boa noite!
Viemos conhecer seu espaço, ele é lindo, parabens!
São tantas as coisas para as quais não tiramos o chapéu... Mas começara pela hipocrisia, a falsidade, a maldade, a guerra em nome da paz, enfim... uma relação imensa!
Convidamos vc a conhecer o nosso espaço.
Embora nossa casa ainda não esteja totalmente arrumadinha, esperamos sua visitinha para ver o que aconteceu por lá...rs
De antemão já oferecemos nosso award, que está na sala OFERECEMOS, estamos levando o seu pra colocar lá.
Segue a mensagem para hoje: Deus permitiu a existência das quedas d'água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas.
♪♥♪Que vc tenha uma abençoada noite com muita LUZ e PAZ, extensiva a sua familia!♪♥♪

Daniel Savio disse...

Eu devo concordar contigo, pois o pior que eles se tornam anonimos por nem ter cem por cento de certeza sobre a opinião deles...

Fique com Deus, menina M. Nilza.
Um abraço.

Raquel Machado disse...

Ola vim e vi que voce esta participando dessa blogagem também eu tambeém estou bem gostei muito do seu texto bem escrito mas alem disso muito bem falado. Sabe eu trabalho com informática faço faculdade de computação por ventura consigo ver os benefícios e males que isso pode trazer bem de pertinho. As pessoas são como elas são no meu ponto de vista se a pessoa e gentil ela sera gentil na internet agora se ela e de má indole sera de má indole por aqui também. A segurança que podemos dispor nos meios de comunicação ainda é muito falha e uma das maiores razões e o fator humano acredite ou não complicado ne? Por exemplo existem várias pessoas que ainda acreditam em e-mails de banco, de loteria que passam suas senhas para terceiros e isso e fator humano.Essa é uma questão bem complicada mesmo e muito importante de se botar em pauta. Adorei seu texto. Bom quero te fazer um convite também para participar do contador de historias de novembro com o tema: "PAGANDO MICO"...se quiser passa la no kriativa se inscrever. Otimo fim de. Bjos

M. Nilza disse...

Oi, Raquel!
amei o tema e vou estar sim ..kkkkkk
eu sou uma grande pagadora de micos!!
beijos

Sandra disse...

Com certeza amigo eu também não tiraria o chapeu para os anonimos virtuais.
Temos que ter todo o cuidado.
Vou postar amanhã.
Hoje vim avisar que tem um selinho la blog da interação.
passe lá e veja.
com carinho
sandra

Ana Maria disse...

Concordo plenamente, se é anônimo, para que tirar o chapéu, já é um inexistente.
Um ótimo sábado bem harmonioso!
Beijinhos de luz!

Dalva Nascimento disse...

Poxa, Nilza, isso é mesmo muito chato! Gosto muito da interatividade que a Internet nos proporciona, a facilidade, tudo... mas no meio do caminho tem sempre esses monstros! Super chato, mas prá eles eu cito Quintana:

"... eles passarão
eu: passarinho..."

Bjs.

. disse...

Bem padecemos do mesmo mal...ja falamos disso..
Achei otimo este seu texto e concordo plenamente com vc..
beijos

Natália Alexandre disse...

Oi Nilza, adorei teu blog tb, e já sou seguidora.
Passarei aqui mais vezes.

bjsss e uma ótima semana para vc.