2 de nov. de 2009

Unida contra a VIOLÊNCIA

Iniciativa da Beta do Mix Cultural

De modo geral, define-se Violência como sendo o uso de palavras ou ações que machucam as pessoas. É violência também o uso abusivo ou injusto do poder, assim como o uso da força que resulta em ferimentos, sofrimento, tortura ou morte.


Violência contra a mulher – é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.


Violência de gênero – violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.


Violência doméstica – quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.


Violência familiar – violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).



Violência física - Uso da força ou atos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis, com o objetivo claro ou não de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras causadas por objetos ou líquidos quentes.
Violência psicológica- Rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito e punições exageradas são formas comuns desse tipo de agressão, que não deixa marcas visíveis, mas marca por toda a vida.

Negligência - Ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para seu desenvolvimento.

Síndrome do bebê sacudido (Shaken Baby Syndrome) - Esta síndrome se refere a lesões de gravidade variáveis, que ocorrem quando uma criança, geralmente um lactente, é severa ou violentamente sacudida.

Violência sexual - Abuso de poder no qual a criança ou adolescente é usado para gratificação sexual de um adulto, sendo induzida ou forçada a práticas sexuais com ou sem violência física


Violência verbal - A violência verbal não é uma forma de violência psicológica. A violência verbal normalmente é utilizada para importunar e incomodar a vida das outras pessoas.

Pode ser feita através do silêncio, que muitas vezes é muito mais violento que os métodos utilizados habitualmente, como as ofensas morais (insultos), depreciações e os questionários infindáveis

Bullying - Bullying é usar o poder ou força para intimidar ou perseguir os outros. As vítimas de intimidação e chantagem recorrente (Bullying) são normalmente pessoas que sem defesas que incapazes de motivar outras para agirem em sua defesa. Trata-se, infelizmente, de um problema que afeta as nossas escolas, comunidades e toda a sociedade.

Violência policial - Há pelo menos quatro concepções diferentes de violência policial, que são relevantes para a compreensão e a redução de sua incidência no Brasil e que tem implicações importantes para a formulação e a implementação de estratégias de controle.

1. O uso da força física contra outra pessoa de forma ilegal, não relacionada ao cumprimento do dever legal ou de forma proibida por lei.

2. O uso desnecessário ou excessivo da força para resolver pequenos conflitos ou para prender um criminoso de forma ilegítima.

3. Os usos irregulares, anormais, escandalosos ou chocantes da força física contra outras pessoas.

4. O uso de mais força física do que um policial altamente competente consideraria necessário em uma determinada situação.


Vale ressaltar que o controle da violência, particularmente da violência praticada pelas Forças Armadas e pela Policia, é uma das condições necessárias para a consolidação do estado de direito e de regimes políticos democráticos.

A violência policial é um tipo de violência que preocupa cada vez mais os cidadãos, os próprios policiais, os governantes, os jornalistas e os cientistas sociais, em parte porque é praticada por agentes do Estado que têm a obrigação constitucional de garantir a segurança pública, a quem a sociedade confia a responsabilidade do controle da violência, Os casos de violência policial, ainda que isolados, alimentam um sentimento de descontrole e insegurança que dificulta qualquer tentativa de controle e pode até contribuir para a escalado de outras formas de violência.

Na História do Brasil, atos extremamente violentos, em que muitas vezes ocorreu o coação de pessoas, foram encabeçados pelo Estado ou tiveram o seu consentimento.
A estrutura de poder, desde o período colonial, é responsável pela negação dos direitos da maioria da população. Hoje, podemos exemplificar essa tese com a violência resultante dos conflitos agrários ou das chacinas.


A sociedade, ainda que assustada, não está inerte diante de tudo isso. A resistência e a mobilização contra a violência sempre ocorreram no Brasil. Um exemplo recente, entre outros, é o movimento Viva Rio, que nasceu na sociedade civil e luta pacificamente contra as arbitrariedades, reivindicando a atuação mais eficaz das autoridades. Leva a mensagem da paz para a população e sinaliza para o fato de que se pode construir uma sociedade mais crítica, justa e combativa.

Precisamos intensificar esses movimentos. É vital que façamos a nossa parte, ainda que pequena, pois sabemos que a violência tem origem em diversas direções, inclusive no âmago da desigualdade, porém cabe a cada um de nós dar um passo na direção do caminho que amenizará tais fenômenos.

9 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia!!!
Voltei,rsrsrsrsr...
Adorei o texto sobre a violência,pena q tantas mulheres ainda conseguem se apropriar de tanto medo ao ponto de permitir tais violências.Eu falo desta,mas existem outras q são inevitáveis...
Um beijo grande

Daniel Savio disse...

Penso que no caso da violência policial seja devido a falta do treinamento, bem como um salario pequeno (pois eu vou me ariscar a morrer por um salario pequeno e deixar a minha família sozinha por um bando de gente que nunca vi?!)...

Fique com Deus, menina M. Nilza.
Um abraço.

angela disse...

Tem razão é necesssário que estejamos atentos e unidos, a violencia é um algo que se multiplica e nos precisamos é diminui-la.
beijos

Nilson Barcelli disse...

A violência pode surgir de várias situações e origens. Infelizmente temos que dar as mãos para que ela acabe num mundo que se diz global e civilizado.
Querida amiga, parabéns pela oportunidade e qualidade deste post. Gostei imenso da sua abordagem.
Boa semana, beijos.

Mylla Galvão disse...

Nilza,
Passei para ver sua postagem do Ecological Day e não achei, então vou falar sobre a violência mesmo, e depois volto para passear aqui de novo...
Não compactuo com nenhum tipo de violência, seja de quem for...
Quem faz isso ou não ama verdadeiramente ou se acha o dono do mundo!
bjinhos

Roberta de Souza disse...

Oi Nilza!
Parabéns e Obrigada por sua perticipação!
Adorei seu texto!

Já tá linkado lá no blog!

Bjkas
Beta

Ana Maria disse...

Também sou contra todo tipo de violência. Gostaria de unir a essa corrente.
Posso levar esse selo comigo?
Sim ou não?
Beijinhos de luz!

Dalva Nascimento disse...

Nilza, quando se trata de violência, são tantas as formas que existem que sempre tem uma que não conseguimos imaginar... também são tantas as campanhas contra a violência, e tão poucos resultados... mas a mobilização não deve ser vista como utopia: precisamos levar adiante a bandeira da paz! Parabéns pela postagem!

Boa semana!

Bjs.

Raquel Machado disse...

Oi flor, vim avisar que sua história está na vitrine hoje no ESPECIAL RELACIONAMENTOS e tem presente para quem participou então se puder passa lá pegar e já dá uma olhada nas histórias cada uma linda...não esquece de comentar.
http://kriativa.zip.net
Bjos